Competição
Por: José Remy Alves e Silva |
A disputa de espaço em
espaços já delimitados e ocupados gera confronto. Não é só entre os
irracionais, mas, sobretudo, nos seres ditos racionais, humanos.
Quando um vale tudo é
permitido para que se conquiste o espaço alheio, qualquer comunidade ou
organização que aceite que essa conduta se alastre Pôe em risco seus resultados
satisfatórios e até sua sobrevivência.
A competição dentro de uma
comunidade é baseada em princípios individualista, é perniciosa. Nada tem de
construtivo porque os interesses pessoais tentam se sobrepor aos coletivos. O
indivíduo eivado da premissa de buscar vantagens só para si é alguém que merece
ser rechaçado. Porque não levará a bom termo o grupo a que pertence.
No mundo competitivo em
que vivemos essa conduta não é a exceção, mas a regra. É na base do ‘salve-se
quem poder’. A disputa atinge um nível, em certas ocasiões – não poucas! – que
há pessoas capazes de quase tudo para chegarem onde querem.
Todos precisam estar aptos
a identificar, o mais rápido possível esse tipo de gente. Indivíduos
dissimulados, de falsa modéstia, fofoqueiros sem paramentos éticos, dispostos a
conseguir seus objetivos custe o que custar. Não raros, são bajuladores
contumazes daqueles que lhes podem servir de trampolim. Competir e vencer sem
observar as regras do jogo não é a deles.
São avessos ao bom combate, à conquista por méritos próprios.
Qualquer organização,
qualquer núcleo social, seja de caráter público ou privado, deve execrar de seu
convívio, quando possível àqueles que serpenteiam em seu território de
competência prontos para dar o bote em quem atravessar em seu caminho e tentar
subtrair suas pretensões pessoais. Subestimar a periculosidade desses espécimes
pode custar muito caro.
Ervas daninhas precisam
ser eliminadas imediatamente e de modo radical para que não reste nenhuma de
suas raízes.
Não hesite: corte esse mal
pela raiz o mais rápido puder, antes que seja tarde.
E-mail: remydamata@gmail.com
Nenhum comentário
Obrigado pelo seu comentário!!