É Natal, de novo...

Aproxima-se o natal, o fim de ano e junto consigo trazem a oportunidade de refletirmos sobre o que o realizamos e o que não realizamos. E isto não se restringe apenas a nós, mas de igual modo sobre aqueles com os quais nos relacionamos. São parentes, colegas de profissão, amigos etc.

E olhando para o que realizamos vejo com muita alegria que estamos formando novos profissionais na área da Geografia, da Matemática e de outros cursos oferecidos pela Universidade do Estado do Amazonas. Ao mesmo tempo em que nos despedimos dos que se formaram, abrimos os braços para receber aqueles que foram aprovados no último vestibular.

Também nos regozijamos com aqueles colegas de profissão que foram aprovados nos exames de mestrado, doutorado e com aqueles que recentemente defenderam suas dissertações ou teses.

Apesar do tímido avanço, vejo também com bons olhos que aos poucos aquelas promessas de nossos governantes começam a ganhar forma.

Mas, ainda há coisas que me entristecem. Vamos para mais uma virada de ano e a sensação de insegurança permanece. E agora mais assustadora, pois antes achávamos que ela estava relacionada à ação de criminosos. Contudo, há fortes indícios que há pessoas que fazem uso de poder ou influência política para silenciar ou expulsar daqui quem os incomoda.

Acredito fortemente que a informação é uma arma poderosíssima. E é esta arma que empunhamos na busca por justiça, pela diminuição das desigualdades e em favor dos menos favorecidos.

Que façamos uso de nossas competências para diminuir a distância que nos separam de um atendimento médico; do direito à segurança pública; de mais vagas para nossas crianças nas escolas; da melhoria na prestação de serviços, sejam eles de telefonia, de água, luz, transportes...

Quem sabe por isso o bom velhinho volta sempre a cada final de ano. Ele nos traz à lembrança que nossa felicidade pode começar no outro. Que estaremos seguros quando o outro estiver sendo atendido em suas necessidades. Sua busca é incansável por pessoas que fazem o bem, por que também incansável tem sido a luta em fazer o bem.

geopalmeida@gmail.com