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Por Jorge P. Arévalo |
Vocês recordam quando em nosso artigo de janeiro de 2013 falamos do filme repetitivo? Todo novo governo municipal começa com extraordinário arrojo, pois é, logo com o passar de meses contados nos dedos de uma só mão, aquele desprendimento vai se exaurindo como o apagar de uma vela. Em menos de um ano de governo Calango o imobilismo administrativo tomou conta de Tabatinga e eis aí uma cidade carcomida pela buraqueira e o descaso que nos é imposto pelo Manda-Chuva de plantão.
E a cúpula desse governo municipal tem plena consciência, tanto é que são poucos aqueles que encaram a população com altivez. O constrangimento é quase geral. Depois de tanta balburdia dos últimos quatro anos, atacando uma administração que sim trabalhava, tanto é verdade que deixou sua marca indelével em obras; aumentou salários dos funcionários municipais; pagava fornecedores em dia; aplicava corretamente a taxa de iluminação pública; Construiu prédios públicos (UBS; Escolas; Feiras; Logradouros, etc.) e o prefeito não se escondia de credores, parceiros e prestadores de serviço.
Tristemente o povo de Tabatinga acreditou naquele embuste de tirar a saúde da UTI; gerar emprego (hoje demissão em massa); não perseguir contrários e desafetos (vejamos o caso Kennedy); dar apoio ao comércio (nenhum); incentivar associações e viabilizar escoamento da produção rural dos assentados do INCRA; prometer uma quadra de esportes em cada um dos dezessete (17) bairros de Tabatinga, isso para dizer o mínimo, dentro de um contexto de intermináveis promessas conforme cartilha contendo doze motivos para votar no Calango e Donizete. Que frustração!!! Promessas soltas ao vento com o fino propósito de conquistar o poder pelo poder e privilegiar meia dúzia em prejuízo de sessenta mil habitantes. E então, o que você tem a dizer?
Tabatinga não pode se equiparar a alguns daqueles longínquos municípios do Maranhão, até porque o Maranhão é mais do que um feudo que pertence à família famosa e quase secular de domínio. Tabatinga não pode continuar pagando um alto preço, onde a falta de oportunidade mais do que nunca chegou para ficar, principalmente porque ainda faltam três anos para o encerramento dessa atual administração.
Enquanto isso, na casa desses privilegiados, banquetes supimpas se esbaldam em verdadeira afronta aos castigados por terem acreditado em promessas de papai Noel. E agora, como será o natal daqueles que acreditaram no pleno emprego? Será que haverá bolsas de natal para nove mil famílias?
Que frustração!!!
*Analista político
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