Comandante do 8º BIS do Alto Solimões, Cel. Machado, avalia operação Ágata 2013.
Entrevista: Silvio Brasil de Lima
Endereço eletrônico: brasil_am@hotmail.com


O
comandante afirma que os objetivos foram plenamente atingidos, destacando que a
Operação foi realizada nessa época de maneira proposital, visando intensificar
o controle na fronteira e, ao mesmo tempo, antecedendo a Copa das
Confederações. Nesta operação, destaca o coronel, constatou-se que na tríplice
fronteira, infelizmente, todos os tipos de crimes, foram combatidos nesse
período. “Tivemos apreensão de madeira ilegal, extraída de terra indígena,
crimes ambientais, apreensões de drogas e recursos destinados à droga. Além
disso, Polícia Federal apreendeu 160 mil dólares em Benjamim Constant e até
denúncias de trabalho escravo verificou-se nesse período. Então os resultados foram
positivos e a sensação de segurança da população, que vive nessa região,
aumentou. Para isso, a participação das agências de governo foi fundamental,
como a ANAC, Ministério da Cultura, Pecuária e Abastecimento [...],” explica o
Coronel.

Perguntado
o porquê da não continuidade da Operação, no período de todos os 365 dias do
ano, o coronel afirmou: “já falei que a Operação Ágata tem um prazo para
começar e terminar e isso tem uma justificativa: a missão da segurança pública
é de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas.
Assim, prefiro que essa pergunta seja respondida por alguém da Secretaria de
Segurança Pública do Estado, até porque tem muito mais conhecimento do que eu,
melhores dados para responder [...].Mas é óbvio que, sempre que ocorrer uma
Operação como essa, traremos mais segurança para Tabatinga. No entanto, a
missão constitucional do Exército não é a segurança pública”, esclarece o
Coronel. Porém, “uma pergunta que sempre vai a cabeça desse povo querido de
Tabatinga é: por que uma Operação como essa não dura o ano inteiro?
É importante dizer que nós estamos trabalhando o ano inteiro
na segurança das fronteiras.Nos pelotões destacados na fronteira em Vila
Bitencurt, Ypiranga, Palmeiras do Javari, Estirão do Equador [...], estamos
bloqueando os rios, fazendo revista de pessoas, de embarcações [...]”, descreve
o comandante, que completou dizendo que uma Operação desse vulto, com essa
quantidade de recursos, é cara. “Não temos como manter uma Operação dessas por
muito tempo. No entanto, teremos outras Operações, como por exemploa Operação
Curali e, de tempos em tempos, o CFSOL/8º BIS estará nas ruas procurando
cooperar com as autoridades de segurança pública, para trazer um pouco mais de
tranquilidade à população da tríplice fronteira,” assegura o Cel. Machado.
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