Açude da Comara: mortes, lendas e mistérios
Por: Blog Bocas e Notícia
Fotos:
CG
O
açude da Comara é quase natural, em necessidades de se fazer aterros na
cidade de Tabatinga (AM), principalmente na Avenida da Amizade, foram retiradas
terras de seu local aumentando sua proporção e profundidade, antigamente
possuía casas ao seu redor, era povoado pelo bairro da Comara, e com a
desocupação ficou um lugar misterioso.
O
açude localiza-se rente à pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional
de Tabatinga, entre a Vila Militar e o bairro da Comara. Depois de muito tempo
desocupado abriram um bar que se chamava Palhoça do Açude em 2.004, que deixou
de existir em 2.010 em virtude de muitos assaltos na área, e em 2.010 a
INFRAERO fechou a área para banhistas construindo um muro protegendo o local.
Açude
de águas verdes e espelhadas que refletem a mata e o céu de um modo especial,
água por ser espelhada dificulta a sua visibilidade, uma paisagem amazônica,
que até já serviu de capa para livro e que inspira mistérios na mente de quem
começa a admirar, e que demonstra toda a beleza amazônica. Muitos
tabatinguenses e fronteiriços cresceram tomando banho nesta água.
Houve
várias mortes no local. Houve época que morriam dois por ano por causas
desconhecidas, e vários assassinatos já aconteceram na estrada que passa ao
redor do mesmo. Há relatos de pessoas que já viram uma cobra sucuri imensa
dentro de suas águas, e outros quase confirmam que possui um imenso poraquê
nesse local, e supondo-se sendo este o causador das misteriosas mortes que
assolam o lugar. O açude possui uma lenda onde diz que uma loira passeia na sua
estrada e pede carona de quem passa fora de hora e depois que se senta no
veículo desaparece sem deixar vestígios.
A
estrada que vai para a Comara e que circunda o açude não possui iluminação, é
perigosa de trafegar à noite, sendo que já houve vários acidentes e mortes por
causa disso, principalmente aos domingos quando tem uma festa no bairro da
Comara em que algumas pessoas dirigem alcoolizadas. À noite, principalmente nos
dias de semana, os moradores da Comara e indígenas do Umariaçu enfrentam a
estrada cheia de mistério, sempre acompanhados, com medo e perigo de assaltos e
assombrações para se dirigir à escola mais próxima chamada Escola Estadual
"Duque de Caxias", que localiza-se na Vila Militar, sendo a escola
mais próxima do lugar.
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